Prótese não convencional para reconstrução de membros inferiores: femur proximal/femur proximal expansiva
Prótese não convencional para reconstrução de membros inferiores: femur proximal/femur proximal expansiva
Popularmente conhecido como osso da coxa e considerado o maior osso do nosso corpo, o fêmur não raramente apresenta fraturas e lesões que costumam trazer bastante preocupação. É um membro de articulação, ou seja, a extremidade superior abriga o encontro entre o membro inferior e a bacia, o que viabiliza a movimentação do quadril. Esta região, exatamente, é conhecida como fêmur proximal, sendo bastante afetada por fraturas diversas.
Fraturas no fêmur
Os traumatismos da região do quadril provocados por queda estão entre as principais causas de fratura neste osso. Apesar de o fêmur possuir uma camada externa, denominada de osso compacto, que tem a função de dar mais proteção ao osso, ainda assim ele pode se quebrar.
Em casos de fraturas graves ou problemas de saúde (como os tumores ósseos primários e secundários que acometem 1 em cada 100 mil habitantes), o médico pode indicar a necessidade de substituição ou reconstrução parcial ou total de segmentos ósseos do membro inferior. A prótese não convencional é uma das opções, sendo fabricada em Titânio Liga 6Al 4V ELI NBR ISO 5832-3.
Quando as lesões são identificadas pelo especialista como benignas agressivas ou de baixo grau de malignidade, a abordagem mais indicada é a ressecção local ou a reconstrução do membro.
A seguir nós iremos explicar alguns detalhes desse processo. Confira!
Por que optar pela reconstrução?
Algumas vantagens desse procedimento são:
- Cria estabilidade imediata;
- Permite o melhor funcionamento da articulação;
- A prótese possui boa durabilidade;
- Ajuda no impacto emocional e psicológico devido à mutilação;
- Alivia consideravelmente os níveis de dor;
- Melhora as condições de mobilidade.
Quando é indicada a utilização da prótese não convencional?
As endopróteses ou próteses não convencionais são confeccionadas de forma personalizada, considerando as dimensões de tamanho e extensão da lesão a ser ressecada.
Assim, antes de indicar a endoprótese não convencional são realizadas radiografias para uma melhor avaliação da extensão da lesão, identificando também o tamanho da Endoprótese que deverá ser confeccionada e utilizada e, por isso, uma régua é utilizada no momento da radiografia.
Essas radiografias são realizadas em incidência ânteroposterior e lateral, de todo o osso a ser operado, e do osso contra-lateral, quando a integridade óssea se encontra alterada pelo tumor. Além disso, também podem ser feitos exames como cintilografia óssea, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Existem complicações após o implante?
As complicações que podem surgir ao longo dos anos de uso da prótese são a soltura, quebra ou desgaste. Assim, caso seja prescrita sem a avaliação e o planejamento necessários, a prótese não convencional pode acabar trazendo prejuízos aos pacientes portadores de tumores ósseos. Por isso, é de extrema importância que você procure um profissional que conheça profundamente as técnicas cirúrgicas adequadas.
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